Fotos do post por Fran Moreira |
Em meados de fevereiro, nos unimos, como habitualmente
ocorre, em um final de semana com a presença de Rafael Berlezi, que se desloca
à Camobi para que possamos por em prática os projetos da banda.
Neste final de semana, o Révi conseguiu um equipamento de
gravação de amigos, Cláudio Veríssimo, o Veris emprestou uma placa de som Edirol de 6 canais, Edu Mognon emprestou dois microfones, um SM57 e um B2, e o Leandro Schirmer outro microfone, um AKG C3000. Tudo isso ligado ao fiel companheiro Apple e seus softwares.Iniciou-se uma batalha para tentar gravarcomo se gravava originalmente nos anos que deram luz à
sonoridade da banda, 60 e 70, que fosse mais crua na sua captação, mas rica em cores e temperos em sua sonoridade. Primeiro foram gravadas bateria, baixo, depois as guitarras e por último as vozes. A música escolhida, a primeira de trabalho: Andarilho,
com letra de Francine Moreira e composição de Alex da Rosa.
Tudo o que fazemos começa geralmente na sexta à noite.
Neste fim de semana não foi diferente. Munidos do equipamento, a intenção
primordial era verificar se conseguiríamos gravar de maneira totalmente
independente a nossa música. O objetivo foi atingido com o êxito esperado. Revi
uniu todo o matérial e voilla: tínhamos nosso primeiro single.
Andarilho traduz nossas vivencias, nossa persistencia
diante de um mercado nada acolhedor, nossa crença de seguir o caminho com a
espinha ereta, sem nos importarmos com o a demanda, convictos da qualidade do
que fazemos.
Foi nessa atmosfera de reclusão, de grupo, à qual
prezamos e cultivamos muito, respeitando o espaço de cada integrante dentro de
cada intento lançado, circundados de amizade e com raízes mais que profundas em
Camobi, nosso cenário, que tudo se consolidou, assim como é deste mesmo lugar
que tudo brota, vem à tona.
Obs.: Falha nossa! No poste anterior não foi citado um voluntário muito importante e querido, Felipe Aguiar, que está sempre junto conosco nos ajudando nas divulgações e ideias bacanas.